O parlamentar tucano acrescentou que Luiz Antônio Pagot tem que apontar as pessoas que pediram para que fosse incluído sobrepreço nas obras supostamente superfaturadas, bem como “quem ficou com os recursos e quem se beneficiou das operações”. “Ele pode ser o Roberto Jefferson da hora”, acrescentou Álvaro Dias.
Roberto Jefferson foi o responsável pelo desencadeamento das investigações do mensalão, esquema de pagamento de propina a parlamentares da base aliada que resultou na comissão parlamentar de inquérito (CPI) dos Correios, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Já o senador Clésio Andrade (PR-MG) disse que o “estado emocional” do secretário-geral do Dnit será o norte do depoimento. “Minha torcida é que ele seja equilibrado.”
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) espera que Pagot aponte a forma como o órgão vinculado ao Ministério dos Transportes atua e faça uma exposição técnica sobre as denúncias de corrupção. “Ele tem condições de mostrar o trabalho feito pelo Dnit e rebater as acusações”, destacou Jucá.