Luiz Antonio Pagot também ressaltou, na audiência pública que ocorre no Senado, que foi acertado no colegiado que todas deliberações de obras seriam aprovados por unanimidade, como forma de evitar qualquer possibilidade de manipulação. "Qualquer obra que for questionada por um dos diretores é retirada de pauta".
Quanto ao modo de governar adotados por Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Pagot disse que eles sempre tiveram um “estilo peculiar e veemente de cobrar” prazos no andamento das obras, especialmente as contidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele reconheceu que, na reunião relatada pela reportagem da revista Veja, esse estilo peculiar de cobrança foi feito, mas não da forma como foi colocada. “As frases estão carregadas de conceitos, palavras na boca da presidenta que não são essas.”
Ele disse, ainda, que mantem uma “relação de companheirismo” com o ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (PR-AM). A mesma relação também é estendida ao agora ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
Quanto ao fato de ter entrado de férias – de 4 a 21 de julho – logo após as denúncias de corrupção no Dnit foram publicadas pela revista Veja, Pagot afirmou que os dias já estavam agendados desde novembro de 2010 e foram autorizados tanto por Alfredo Nascimento quanto pela presidenta Dilma Rousseff. Ele confirmou que a presidenta, logo após as denúncias publicadas, determinou ao ministro o afastamento imediato das pessoas citadas.