Segundo ele, Dilma ordenou que o ministério trabalhe e atue eficiente, mas que fundamentalmente sejam realizados ajustes para que não pairem dúvidas quanto à "retidão" dos projetos tocados pela pasta.
Ainda assim, Passos afirmou que ainda não tem uma decisão sobre o futuro do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, e do também afastado diretor da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha. "Não posso me antecipar à decisão da presidente", disse o ministro.
Sobre a possibilidade de o atual diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, assumir o controle do Dnit, Passos se limitou a elogiar a competência de Figueiredo, voltando a afirmar que essa decisão será tomada por Dilma.
O ministro reforçou que tem interesse em acompanhar os procedimentos de investigação que já foram desencadeados no ministério, no Dnit e na Valec pela Controladoria-Geral da União (CGU), que também está acompanhado a investigação interna tocada pela pasta. "Todos os infratores serão responsabilizados", completou.
Para ele, é natural que um ministério com tantos projetos em andamento tenha irregularidades identificadas pelos órgãos de controle. "O que é importante é que se atue de modo a corrigir não só pontualmente, mas estruturalmente aquelas condições e causas que provocam falhas nos projetos", concluiu.