Além de rejeitar a tese levantada pelo ex-governador de que haveria uma "conspiração" no governo contra o PR, Pagot refutou a hipótese de que teria sido "traído" pelo novo titular dos Transportes. "Sérgio Passos é funcionário de carreira respeitado no Planalto, já foi várias vezes ministro, conheço sua capacidade de trabalho", ressaltou.
Pagot observou, entretanto, que todos os atos praticados no ministério, sob questionamento de irregularidades, devem ser investigados pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU), incluindo ações ocorridas sob o comando de Passos - quando Alfredo Nascimento (PR) afastou-se para concorrer ao governo do Amazonas - e Mauro Barbosa - ex-chefe de gabinete de Nascimento, alçado à secretaria executiva da pasta, no lugar de Passos.
Pagot enumerou, ainda, os cargos nomeados por indicação política no DNIT. Segundo ele, dos sete diretores do órgão, cinco assumiram os cargos por nomeação política. Quanto às superintendências estaduais, Pagot declarou que 15 diretores assumiram por indicação política, enquanto oito são funcionários de carreira. Pagot admitiu que, nestes casos, ele é apenas informado, e não consultado.