Além do convite da direção nacional do PTN, Magalhães acredita que o novo partido poderá levá-lo com mais facilidade para a Câmara Municipal. “O PMN já tem dois vereadores eleitos em Belo Horizonte. Considerando nós três, ficaria muito difícil montar uma chapa”, explica Magalhães. Os dois vereadores do PMN são Pastor Divino e Hugo Thomé.
Além de mirar uma vaga na Câmara, Magalhães já pensa em se candidatar a deputado estadual no futuro e acredita que no novo partido terá mais facilidade para executar seus planos. Entretanto, ele terá que resolver as pendências que tem com a Justiça Eleitoral. Em 2008, ele foi condenado por abuso do poder econômico, por distribuir sopa a eleitores e produzir um jornal para fazer campanha, o que levou à cassação de seu mandato.
A pendência com a Justiça fez com que Magalhães fosse enquadrado na Lei da Ficha Limpa, porém ele garante ter uma liminar que permite sua candidatura. Tantos problemas fizeram com que ele perdesse também um cargo de vice-diretor geral na Administração de Estádio do Estado de Minas Gerais (Ademg), para o qual foi indicado no governo estadual e logo depois exonerado.
Memória
Acusado de compra de votos
O ex-vereador Wellington Magalhães foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) em 13 de abril de 2010 por compra de votos e abuso de poder econômico na campanha para a Câmara de Belo Horizonte em 2008. O ex-parlamentar foi acusado de distribuir sopa para a população carente do Bairro Aparecida (Noroeste da capital). Wellington produziu ainda uma publicação em que atrelava a sua eleição à realização de obras na região. O ex-vereador foi o segundo mais votado na cidade em 2008, com 14.321 votos.