Nogueira afirmou que o ministério se transformou em uma "fábrica de irregularidades" e justificou que a pressa em ouvir o ministro é devido aos aditivos em contratos em valores superiores a R$ 700 milhões que foram assinados em sua gestão anterior, no ano passado. "O objetivo do PSDB é fazer com que o Ministério dos Transportes se reorganize, que as irregularidades sejam sanadas e os fatos esclarecidos", disse o líder tucano.
O deputado pediu também que a comissão representativa vote um convite para que Frederico Augusto de Oliveira, funcionário terceirizado que atuava como assessor de Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), também compareça para dar explicações. O PSDB pedirá ainda que o Ministério Público do Distrito Federal investigue a conduta de Frederico, que seria responsável por coletar assinaturas para convênios com o órgão.
O líder tucano fará ainda um aditamento à representação protocolada pelo partido junto à Procuradoria Geral da República. Nogueira pedirá investigação sobre a atuação de José Henrique Sadok de Sá, diretor executivo do Dnit que foi afastado na sexta-feira. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a esposa dele, Ana Paula Batista de Araújo, assinou contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para tocar obras em rodovias em convênios vinculados ao órgão.