Nessa terça, os nove vereadores de Fronteira forma supreendidos pelos policiais quando estavam prestes a depor sobre o caso no Fórum da cidade vizinha, Frutal e fora encaminhados para a penitenciária da cidade. Conforme revelado pelo Estado de Minas, de janeiro de 2009 a setembro de 2010, os vereadores gastaram R$ 441 mil dos cofres públicos na cota da verba indenizatória, para custear o consumo de 169,6 mil litros de combustível para se locomover de carro - o suficiente para dar 54 voltas pela Terra. Nesta sexta, os parlamentares completam três noites na penitenciária de Frutal.
De acordo com o MP, em fevereiro deste ano os parlamentares foram processados e afastados dos cargos por meio de liminar, pela prática dos crimes de formação de quadrilha, atos de improbidade administrativa causadores de enriquecimento ilícito, danos ao tesouro público e peculato, ou seja, apropriação de bem ou verba pública.
As prisões foram motivadas pelo fato de os vereadores, mesmo longe das funções na Câmara Municipal, terem contratado em março deste ano, por meio da Casa, uma empresa que fornecia laudos técnicos para subsidiar a defesa dos parlamentares na Justiça. A contratação dos serviços dessa empresa de auditoria, avaliados em R$ 5 mil, foi feita sem os procedimentos de licitação, o que fere as normas constitucionais da administração pública. A informação é da Promotoria de Justiça de Frutal.