A compra dos caças foi suspensa pela presidente Dilma Rousseff logo ao assumir o governo, em janeiro deste ano, por conta do ajuste fiscal. No mesmo momento, a presidente deixou claro que nenhuma das ofertas está fora do páreo e os equipamentos americanos e os suecos Saab Gripen seriam considerados - apesar da preferência pelos caças franceses Rafale demonstrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.
O recuo do governo brasileiro acendeu o alerta na França, que, depois de meses de conversa entre Lula e o presidente Nicolas Sarkozy, já dava como certo o negócio de R$ 12 bilhões. Ao mesmo tempo, elevou o interesse dos americanos, que viram no recuo brasileiro a chance de retomar as negociações. O assunto foi tratado na visita do presidente Barack Obama, em março.