O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) avalia, em entrevista ao jornal espanhol "El País". que o problema da corrupção no Brasil 'nunca foi tão sério' e considera que a probabilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputar a sucessão presidencial em 2014 é 'muito alta'.
Nesta quinta, Serra disse que Lula nunca deixou de estar em campanha e que algumas de suas declarações contra a oposição são retórica eleitoral. A respeito da 'faxina' que a presidente Dilma vem promovendo no Ministério dos Transportes, o tucano reconhece que a ação foi correta, mas considera que a petista atuou estimulada pela imprensa nacional, e não pela convicção de se promover uma limpeza na administração federal.
"O ex-presidente também afastou pessoas envolvidas em casos de corrupção, mas aquilo que poderia se transformar no início de uma política de transparência acabou em nada", disse Serra. Na entrevista, o ex-governador vinculou a origem desses escândalos ao fato de o governo petista entregar a partidos da base aliada áreas onde exercem "um poder quase absoluto". "A corrupção no Brasil não é o único problema e não pode ser tratada como um fator isolado. Ela causa desvios de recursos, acentua a ineficiência e impossibilita o planejamento. Isso é exemplificado no caso do Ministério dos Transportes", disse o tucano.
O ex-governador admite que a imagem do Brasil no exterior é positiva e que a economia caminha em ritmo de crescimento, assim como a criação de empregos. Ele avalia ainda que o governo da presidente Dilma Rousseff começou bem no que se refere à defesa dos direitos humanos. O tucano acrescenta, contudo, que nos últimos tempos a posição da presidente começou a se mostrar ambígua e que o ímpeto em defender os direitos civis se diluiu.
Nesta quinta, Serra disse que Lula nunca deixou de estar em campanha e que algumas de suas declarações contra a oposição são retórica eleitoral. A respeito da 'faxina' que a presidente Dilma vem promovendo no Ministério dos Transportes, o tucano reconhece que a ação foi correta, mas considera que a petista atuou estimulada pela imprensa nacional, e não pela convicção de se promover uma limpeza na administração federal.
"O ex-presidente também afastou pessoas envolvidas em casos de corrupção, mas aquilo que poderia se transformar no início de uma política de transparência acabou em nada", disse Serra. Na entrevista, o ex-governador vinculou a origem desses escândalos ao fato de o governo petista entregar a partidos da base aliada áreas onde exercem "um poder quase absoluto". "A corrupção no Brasil não é o único problema e não pode ser tratada como um fator isolado. Ela causa desvios de recursos, acentua a ineficiência e impossibilita o planejamento. Isso é exemplificado no caso do Ministério dos Transportes", disse o tucano.
O ex-governador admite que a imagem do Brasil no exterior é positiva e que a economia caminha em ritmo de crescimento, assim como a criação de empregos. Ele avalia ainda que o governo da presidente Dilma Rousseff começou bem no que se refere à defesa dos direitos humanos. O tucano acrescenta, contudo, que nos últimos tempos a posição da presidente começou a se mostrar ambígua e que o ímpeto em defender os direitos civis se diluiu.