“O PT não pode ser o PSDB, que só decide o candidato em reunião de caciques tomando vinho, mas também não pode continuar como hoje, em que qualquer um vai lá disputar e as pessoas ficam se matando”, afirmou Vargas. “Prévia virou competição de egos. As vaidades devem ser postas de lado, pois os prejuízos podem ser grandes para nós, que governamos o Brasil.”
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Carvalho disse concordar com propostas da comissão que debate a reforma do estatuto do PT, aumentando as exigências para realizar prévias. “No caso de São Paulo, o PT deve ter maturidade para chegar a um entendimento”, avaliou. Na capital, são pré-candidatos o ministro Fernando Haddad (Educação), os senadores Marta Suplicy e Eduardo Suplicy e os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini.
Coordenada pelo deputado Ricardo Berzoini (SP), a comissão preparou um anteprojeto de reforma do estatuto que será debatido no 4.º Congresso da sigla, em setembro. O texto é preliminar e pode receber emendas, mas já indica o caminho defendido pela cúpula petista, com apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.