Investimentos em tecnologia da informação, como a aquisição de software e equipamentos de informática, somaram R$ 2,4 milhões. Logo em seguida, aparecem diárias e passagens aéreas de servidores, que chegam a R$ 1,8 milhão, do qual 99% referem-se a diárias pagas a funcionários. No ranking de maiores dispêndios, aparecem ainda serviços de editoração e gráfica, com R$ 1,3 milhão. O auxílio-moradia de servidores do alto escalão do órgão, também quitado com recursos de combate à corrupção, somou, neste ano, R$ 1,1 milhão.
Limpeza
Até despesas com limpeza, manutenção hidráulica e elétrica de edifícios estão saindo do Programa de Controle Interno, Prevenção e Combate à Corrupção, de acordo com a consulta ao Siafi. Um dos maiores gastos este ano é com o pagamento de uma parcela do serviço de reforma e adaptação da nova sede da CGU no Pará, no valor de R$ 112,2 mil. Há até o repasse de uma parcela única de R$ 1,089 milhão a uma editora contratada por meio do Pregão Eletrônico número 17/2010.
O combate à corrupção do governo bancou também a taxa de inscrição de dois servidores em um programa desenvolvido pelo Institute of Brazilian Issues, da Universidade de Georgetown, em Washington, Estados Unidos, que ocorrerá entre 23 de agosto e 14 de dezembro. E inclui despesa até com serviços de copeira, totalizando R$ 56,8 mil neste ano.
Em outras pastas, os recursos que deveriam ser destinados à prevenção à corrupção também são usados com despesas de custeio. Na do Esporte, por exemplo, foram gastos R$ 874 mil para bancar a limpeza e a manutenção dos sistemas elétricos e hidráulicos da sede da pasta. Esse tipo de despesa não se restringe ao Esporte. O Ministério da Fazenda usou mais de R$ 6 milhões do programa para pagar custeio da máquina com serviço terceirizado de limpeza, seguro de veículos oficiais e diárias.
Verbas do programa de combate à corrupção também são repassadas aos ministérios da Educação e da Saúde, mas essas pastas não tiveram execução orçamentária com essa rubrica em 2011.