Terezinha Ramos e Roberto Rodrigues são acusados pelo PR e pelo PMDB de arrecadar iliciatemente recursos para a campanha eleitoral. Terezinha Ramos, que está afastada da Prefeitura desde maio de 2010, foi a segunda colocada no pleito de 2008, com 11.305 votos, mas foi diplomada em fevereiro de 2010 como prefeita devido à cassação do prefeito eleito Roque Camelo (PSDB), por captação ilícita de sufrágio.
Em julho, a desembargadora Luciana Nepomuceno, do Tribunal Regional Eleitoral, concedeu liminar determinando a recondução imediata da prefeita. A magistrada reconsiderou decisão anterior pela suspensão do diploma da prefeita e de seu vice, Roberto Rodrigues, e entendeu que ela deveria continuar no cargo até o julgamento do caso pela Corte.
Horas depois, no entanto, a Justiça Eleitoral voltou atrás. Decisão assinada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral mineiro, desembargador Kildare Carvalho, em um mandado de segurança impetrado pelos diretórios municipais de Mariana do PR e do PMDB, suspendeu os efeitos da liminar.