Em entrevista à revista Veja, Oscar Jucá Neto disse que a Conab estaria adiando o repasse de R$ 14,9 milhões a uma empresa de alimentos para barganhar uma comissão de R$ 5 milhões, que seriam acrescentados ao valor da dívida de forma fraudulenta. Ele denunciou, ainda, a venda de um terreno da empresa em uma área nobre de Brasília por R$ 8 milhões, um quarto do valor estimado de mercado, em favor de uma pequena imobiliária, que seria laranja de um influente político do PTB.
Segundo Rossi, no primeiro caso, sequer haveria a possibilidade de aumentar o valor porque o pagamento tem como base uma decisão judicial. Em relação à venda do terreno, ele afirma que houve uma concorrência pública e que o valor pago foi superior à avaliação feita pela Caixa Econômica Federal.
O ministro gastou boa parte da sua exposição para acusar Oscar Jucá Neto de ter feito um pagamento ilegal durante sua curta atuação como diretor financeiro da Conab. Segundo Rossi, o diretor fez um pagamento sem autorização da empresa e do ministério e teria inclusive invadido um sistema para liberar o dinheiro para o pagamento.