No alvo também estão a então presidente da casa, Sileide Nunes do Nascimento Faitaroni (PP), Maurílio Carlos de Toledo (PSDB), Raidar Mamed (PSDC), João Veraldi Júnior (PDT), Nildomar Lázaro da Silva (PR), José Marcelo Soares dos Santos (PDT), Eduardo Florêncio de Souza (PMDB) e Samer Saroute (PMN). O advogado informa ainda que recorreu das liminares que protegem os vereadores de serem cassados pela Camara.
Em 1º de agosto, eles já amargaram uma derrota, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus para a turma. No mesmo dia, os vereadores que assumiram a Camara cortaram o benefício de R$ 3 mil mensais que os presos vinham recebendo mesmo depois de afastados.
Acusações
Os nove parlamentares foram presos preventivamente em 19 de julho. Eles são acusados de ter causado um prejuízo de pelo menos R$ 570 mil ao município, por meio do uso indevido das verbas indenizatórias. Segundo o Ministério Público Estadual, os R$ 3 mil mensais para cada vereador (correspondentes ao ressarcimento dos gastos com a atividade legislativa) foram utilizados de maneira irregular entre janeiro de 2009 e dezembro do ano passado, para o pagamento de contas particulares de telefone e internet, e até a compra de bebidas alcoólicas, entre outras irregularidades.