O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na tarde desta quinta-feira não sentir "nenhum constrangimento" pelo fato de denúncias de corrupção estarem atingindo integrantes de seu governo. "Eu ficaria constrangido se não estivessem apurando", afirmou. "O importante é que não fique impune", acrescentou.
Para ampliar os investimentos entre os dois países, Lula sugeriu ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que entre em entendimento com a presidente Dilma Rousseff para criar um foro permanente e promover encontros anuais de empresários. "Estou convencido que a presidente Dilma tem uma vocação de integração da América do Sul porque está na formação, na visão ideológica dela". Para o ex-presidente, a região "não precisa mais da espada de fogo de Bolívar, mas de bancos de investimento".
Ao lado de Lula, Santos declarou que quando lhe perguntam o que quer ser quando crescer, ele responde que quer ser como Lula: terminar o mandato com 80% de aprovação e baixar a pobreza em 22%. "Mas claro que quero fazer em quatro anos e não em oito", acrescentou. (A repórter viajou a convite do BID)