Paulinho disse também que os sindicatos querem a criação de câmaras setoriais para discutir as necessidades de cada cadeia produtiva em separado e que essas câmaras setoriais sejam formadas, paritariamente, por empresários, trabalhadores e governo.
O tesoureiro da Centra Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, apontou como uma preocupação a medida de desonerar a folha de pagamento de quatro setores – móveis, calçados, programas de computador e confecções. “Queremos garantias de que o lucro que vai ser obtido com a desoneração não seja colocado no bolso do empresariado e, sim, investido no desenvolvimento da indústria e na geração de mais empregos". Para Freitas, o mais importante foi a presidenta receber as centrais e dizer claramente que o diálogo continua aberto em seu governo.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também foi chamado a participar da reunião, que foi coordenada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. De acordo com Paulinho, Mantega comunicou aos sindicalistas que o governo vai corrigir o Supersimples acima da inflação. As mudanças no Supersimples, regime tributário simplificado para micro e pequenas empresas, serão anunciadas na próxima semana.