Rossi, que antes de assumir o ministério era presidente da estatal, disse que não teria como acompanhar passo a passo todos os processos. Além disso, segundo o ministro, vários deles eram acompanhados por escritórios de advocacia terceirizados, a um custo entre R$ 50 e R$ 80, insuficiente para a boa prestação do serviço.
Entre as denúncias publicadas pela revista, há um processo no qual advogados da empresa Spam tentam, há muitos anos, receber a quantia de R$ 150 milhões da Conab. Segundo Rossi, o procurador-geral da Conab teria trabalhado contra a própria companhia, em “conluio” com os advogados da Spam, “para dar um golpe no Erário”. Rossi disse que, por isso, determinou que o procurador da estatal fosse afastado e pediu a nulidade do processo.