Hage informou que, desde 2003, quando a CGU foi reestruturada, foram demitidos mais de 3 mil servidores em processos disciplinares que investigaram irregularidades, como corrupção, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Entre os atingidos estão altos dirigentes públicos. Só da área de transportes foram 70 afastados. "Não punimos só os chamados peixes pequenos. Há (na lista) diretores e ex-diretores de órgãos federais como DNIT, Infraero, Correios, procuradores, auditores da receita e altos dirigentes em geral", resumiu.
No momento, segundo Hage, a CGU realiza dez comissões sindicâncias e processos administrativos em relação aos seis órgãos que foram alvo de denúncias da imprensa nos últimos dois meses. São eles: os Ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo e as estatais DNIT e Valec e Conab. O último a sofrer abertura de auditoria foi o Turismo. "Além de uma comissão de sindicância, designei uma equipe de auditoria que esteve no Ministério hoje de manhã e fez o recolhimento de 11 computadores para análise", explicou.