Dias citou como exemplo o "excesso de aditivos" nas obras, citando o contorno de uma rodovia com extensão de 17 quilômetros em Maringá (PR), que estaria na casa dos R$ 300 milhões. Também questionou o que considera ser "a farsa" protagonizada pela operação Tapa-Buraco desenvolvida no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Passos defendeu a operação, dizendo que ela permitiu ao governo federal acudir algumas rodovias federais, dando a elas condições de segurança e conforto até que fossem executados os programas de recuperação. "Foi possível, através da Operações Tapa-Buraco, fazer intervenção em cerca de 15 mil quilômetros de rodovias transferidas aos Estados e que não estavam sendo cuidadas", alegou.
Sobre a mudança no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, no período da campanha eleitoral que elegeu a presidente Dilma Rousseff, e que segundo o ex-ministro Alfredo Nascimento passou de R$ 58 bilhões para R$ 72 bilhões, Paulo Passos disse que não se tratava do orçamento, mas sim de "estimativas de desembolso global do programa". Para o líder tucano, se o ministro estiver certo, quem está errada é a presidente Dilma "que promoveu uma devassa na pasta, exonerando integrantes da sua cúpula".