“Temos hoje instrumentos, meios (para combater as irregularidades), seja do ponto de vista institucional ou legal. Acredito que esse é o caminho que deve ser seguido para apuração de ilegalidades ou desvio de conduta”, destacou, em referência às auditorias e à investigação da Controladoria-Geral da União (CGU).
Passos disse que recebeu o convite da presidenta Dilma Rousseff para assumir o ministério não só por ser filiado ao Partido da República (PR) desde 2006, mas por ter trabalhado com ela em outras situações.
“Já tive oportunidade de trabalhar com ela em situações ligadas ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A presidenta teve tempo suficiente para me conhecer, ver a forma como eu conduzo as questões, e acho que isso foi a maior credencial que foi levada em conta quando a presidenta me chamou para assumir. Além de eu ser um profissional filiado ao partido desde 2006.”
Ele disse ainda que não houve pressão para que o ex-ministro Alfredo Nascimento deixasse o cargo quando as primeiras denúncias surgiram na imprensa. “A exoneração foi um ato de iniciativa do ministro. Não houve nenhuma imposição.”
O ministro participou de audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado. Amanhã (17) ele prestará esclarecimentos sobre o assunto na Câmara dos Deputados.