Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o PSD estreia com uma bancada de seis deputados: Neider Moreira (PPS), Fábio Cherém (PSL), Cássio Soares (PRTB), Hélio Gomes (PSL), Fabiano Tolentino (PRTB) e doutor Wilson Batista (PSL). Com exceção de Neider Moreira, que está em seu terceiro mandato, todos são estreantes na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
A expectativa dos coordenadores, no entanto, é de que o número de filiados cresça, a partir do momento que o registro for deferido. “Fizemos consulta junto ao TSE e já ficou comprovado que não configura infidelidade partidária um parlamentar sair de uma legenda para entrar em outra que está sendo criada”, ressalta. Em Minas, os coordenadores do novo partido afirmam ter conseguido 51 mil assinaturas certificadas.
Enquanto no plano nacional o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, prevê uma postura independente frente ao governo Dilma Rousseff, em Minas a legenda já tem posiconamento definido. Deve caminhar ao lado do PSDB, do governador Antonio Anastasia. “Todos os deputados que estão vindo para o PSD já eram da base aliada, sendo que um deles é secretário. Não tem sentido mudar de lado agora”, explica o deputado federal Geraldo Thadeu.
Para o ano que vem, a meta do PSD mineiro é caminhar junto com o PSB, do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda. Isso não significa, no entanto, que se o registro na Justiça Eleitoral sair, o novo partido caminhe necessariamente com o atual prefeito. “Queremos eleger o máximo de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que pudermos o ano que vem. Se tivermos um bom nome, não vejo porque não podemos concorrer”, afirma Geraldo Thadeu.
Com o número '55', o pedido de registro para o Partido Social Democrático (PSD) será protocolado nesta segunda-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos aliados do prefeito Gilberto Kassab, presidente da sigla. O TSE tem 15 dias para aceitar ou não o registro.