Caso tenha o pedido de registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Partido Social Democrático (PSD) deve contar em Minas Gerais com dois deputados federais, seis estaduais, além de um secretário do governo do estado.
Segundo o deputado federal Geraldo Thadeu (PPS) - um dos articuladores da nova legenda no estado -, já confirmaram filiação, além dele mesmo, o deputado federal Walter Tosta (PMN) e o secretário de Estado de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira (PPS), que está licenciado do mandato de deputado federal.
Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o PSD estreia com uma bancada de seis deputados: Neider Moreira (PPS), Fábio Cherém (PSL), Cássio Soares (PRTB), Hélio Gomes (PSL), Fabiano Tolentino (PRTB) e doutor Wilson Batista (PSL). Com exceção de Neider Moreira, que está em seu terceiro mandato, todos são estreantes na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Enquanto no plano nacional o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, prevê uma postura independente frente ao governo Dilma Rousseff, em Minas a legenda já tem posiconamento definido. Deve caminhar ao lado do PSDB, do governador Antonio Anastasia. “Todos os deputados que estão vindo para o PSD já eram da base aliada, sendo que um deles é secretário. Não tem sentido mudar de lado agora”, explica o deputado federal Geraldo Thadeu.
Para o ano que vem, a meta do PSD mineiro é caminhar junto com o PSB, do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda. Isso não significa, no entanto, que se o registro na Justiça Eleitoral sair, o novo partido caminhe necessariamente com o atual prefeito. “Queremos eleger o máximo de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que pudermos o ano que vem. Se tivermos um bom nome, não vejo porque não podemos concorrer”, afirma Geraldo Thadeu.
Com o número '55', o pedido de registro para o Partido Social Democrático (PSD) será protocolado nesta segunda-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos aliados do prefeito Gilberto Kassab, presidente da sigla. O TSE tem 15 dias para aceitar ou não o registro.