Para Henrique Eduardo Alves, esse assunto "não está em questionamento". Após a reunião, Alves admitiu que é preciso "ouvir mais" e prometeu mais "diálogo" com os correligionários para evitar novas distensões dentro da legenda e da base aliada. Parte da bancada do partido pressionava por não ter sido agraciada na composição do segundo e terceiro escalões da máquina federal. A demora levou o grupo a até ameaçar apoio à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Corrupção para investigar os escândalos do próprio governo - há também críticas à atuação do próprio Henrique Eduardo Alves, por falta de consultas à bancada na hora de fazer decisões.
Participaram também da reunião Danilo Forte (CE), Teresa Surita (RR), Renan Filho (AL), Lúcio Vieira Lima (BA), Rose de Freitas (ES), Darcísio Perondi (RS) e Manuel Júnior (PB).
Para Osmar Terra, o partido está ocupando uma posição periférica dentro do governo. "Não somos ouvidos na questão da política econômica, porém temos de estar na base do governo defendendo o que é feito", criticou. "É inadmissível que não se vote a emenda 29 ainda nesta semana. Nós estamos defendendo dentro do partido, propondo inclusive obstrução se não for votada", ameaçou, referindo-se à emenda que fixa os percentuais mínimos a serem gastos na saúde por Estados, municípios e União.