O prefeito tem declarado, nas últimas semanas, que a nova sigla lançará um nome próprio para a disputa municipal. O mais cotado para o posto é o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que também trocou o DEM pelo PSD. O apoio do novo partido ao PSDB, segundo aliados do prefeito, estaria condicionado aos nomes dos dois tucanos, o que tem levado o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a buscar uma solução para evitar uma fragmentação do cenário eleitoral na capital paulista.
Nesta semana, em reunião com Aloysio Nunes, no Palácio dos Bandeirantes, o governador teria sinalizado que, caso o tucano aceite ocupar o posto de candidato, o PSDB abriria mão de uma consulta primária para a escolha do nome da sigla. O senador, que também já foi consultado pelo ex-governador José Serra sobre o assunto, tem negado a aliados a possibilidade de trocar o Senado Federal pela Prefeitura de São Paulo.
No evento de hoje, o prefeito garantiu que o senador terá seu apoio caso postule a candidatura em 2012 e voltou a elogiar o ex-governador José Serra. "Todos sabem da minha opinião sobre o ex-governador e querido amigo José Serra e também em relação ao senador Aloysio Nunes", afirmou. "E todos sabem que, caso um dos dois postule a candidatura a prefeito, terá o meu apoio", acrescentou.
Ele ressaltou ainda que, o que estiver ao seu alcance dentro do PSD, fará junto aos seus companheiros de partido no sentido de sensibilizá-los para a importância de um possível apoio aos dois eventuais candidatos. O prefeito disse ainda que, quando deixar a Prefeitura de São Paulo, pretende seguir na vida pública e poderá se dedicar a causas sociais. "Eu vou continuar na vida pública, mas posso cuidar de creches, posso cuidar de organizações sociais", afirmou.