A proposta foi encaminhada ao Congresso Nacional em 2003, no primeiro ano de mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo da proposta é regulamentar a reforma da Previdência, realizada pelo governo naquele ano. A intenção é criar um fundo de pensão único para os servidores dos Três Poderes. Para Garibaldi, há um lobby dos funcionários que tem atrapalhado a finalização da proposta. "Não entendo muito o porquê desse lobby. Afinal, está bem claro no projeto que os atuais servidores não serão alcançados e que isso vai se constituir em questão para os futuros servidores públicos, depois da vigência da lei", afirmou.
Os críticos à proposta alegam que o serviço público perderá a atratividade após as mudanças. "Será que esse fato (a incidência apenas para os novos) não é capaz de levar uma mensagem de tranquilidade aos atuais servidores?", questionou. "Acho que o governo tem que procurar vencer essa etapa da comunicação e mostrar isso".
O ministro disse que respeita a postura dos servidores que estão procurando defender a carreira. "Eles estão defendendo as futuras gerações, não estão pensando apenas em seu bolso, mas é preciso confrontar as coisas", disse. Segundo ele, o governo está pronto para debater com os sindicatos.