(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PMDB teme perda de espaço para o PT em 2012

Para lideranças, partido pode encolher nas eleições municipais


postado em 30/08/2011 11:41 / atualizado em 30/08/2011 11:59

Oito meses de administração Dilma Rousseff depois, o PMDB concluiu que o sonho da vice-presidência - um passaporte para ingressar no futuro governo maior do que saíra da Era Lula e disputar de igual para igual com o PT - virou pesadelo. Além de perder espaço no ministério, o partido luta para não ser subjugado por petistas no Congresso e nas urnas de 2012, assombrado com a perspectiva de encolher nas eleições municipais.

Os peemedebistas comandam hoje apenas cinco ministérios, enquanto o PT acumulou mais poder com 17 ministros e pastas de alta relevância política, como Saúde e Comunicações - antes na cota do PMDB.

“Mas não adianta chorar o leite derramado. O partido virou esta página”, conforma-se o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), argumentando que o relacionamento com a presidente Dilma Rousseff tem melhorado.

O que preocupa peemedebistas não é a interlocução com o Planalto mas a disputa eleitoral do ano que vem. “Vamos ser aniquilados nas prefeituras”, prevê o deputado Eduardo Cunha (RJ), escancarando o temor que a cúpula do partido só manifesta nos bastidores.

“Esta preocupação existe na bancada e já foi inclusive levada ao líder e ao vice-presidente Michel Temer”, confirma o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Em vez de fazer previsões, contudo, ele diz que prefere “confiar na sensibilidade” da presidente Dilma, que tem prestigiado o PMDB e insistido na importância da legenda para a governabilidade.

A experiência da última eleição foi traumática para a regional baiana, que reclama ter sido tratada como adversária pelo então presidente Lula, que só pediu votos para o PT.

Não por acaso, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), costuma dizer que as feridas nacionais levam um dia para cicatrizar, as estaduais precisam de uma semana e as locais não saram nunca. No caso baiano, a ferida local e irremediável é com o PMDB dos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)