Já aprovado no Conselho de Ética, o relatório que pede a cassação de Jaqueline será votado na tarde desta terça no plenário da Câmara. Ela foi filmada, em 2006, recebendo R$ 50 mil do delator do mensalão no Distrito Federal, Durval Barbosa.
A previsão é que a votação comece às 16 horas, junto com a ordem do dia do plenário. Antes, porém, os líderes partidários devem se reunir para decidir se esse será o primeiro item da pauta. A votação do processo de cassação é secreta e, para ser aprovado, são necessários, pelo menos, 257 votos favoráveis.
O relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), está reunido com advogados para definir como será feita a argumentação no processo. Ele deverá ler o relatório em plenário. Em seguida, a defesa de Jaqueline Roriz terá cerca de 25 minutos para as explicações. Em seguida, a própria deputada deverá se manifestar.
A expectativa é que Jaqueline alegue que não pode ser cassada porque o recebimento do dinheiro de Durval Barbosa ocorreu em 2006. Antes, portanto, de assumir o mandato de deputada federal.