O relator também ressaltou que não faz sentido dizer que a cassação de Jaqueline Roriz abriria um precedente contra parlamentares eleitos, porque a conduta da deputada só veio a público depois que ela já estava no exercício do mandato e não se trata de reexame. Ele disse ainda que o decoro que se pretende resguardar é o do Parlamento e, portanto, não caberia ao Congresso “dividir” o ônus das condutas da parlamentar.
Carlos Sampaio espera que a Casa abra mão do espírito de corpo e dê um julgamento em padrões éticos. “Isso não é postura digna de quem faz parte do Parlamento”, disse.
Sampaio falou por cerca de quarenta minutos, e ressaltou que o vídeo mostra a deputada não só recebendo dinheiro do pivô do mensalão do DF, mas pedindo mais ajuda. “Não estamos falando de caixa dois, mas de dinheiro que veio de um dos maiores esquemas de corrupção do País”, disse.
A sessão de votação do processo que pede a cassação da deputada Jaqueline Roriz prossegue no Plenário Ulysses Guimarães.