Funcionários do HGE contaram que, quando chegou ao hospital, Heloísa ficou em uma área chamada de vermelha, mas foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido ao assédio de pacientes, visitantes e servidores do hospital. Mas a transferência da vereadora causou divergências entre o movimento sindical e a direção da unidade, pois, segundo funcionários, havia pacientes aguardando há mais tempo transferência da área vermelha para a UTI do hospital.
A diretora de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Previdência Social (Sindprev), Olga Chagas, informou que o movimento sindical entende que ela não deveria ter sido transferida para a UTI. "O estado de saúde dela era estável, não precisava ser levada para a UTI, ocupando um leito que poderia ser utilizado por um paciente em estado mais grave", declarou Olga.
Segundo a sindicalista, o leito em que Heloísa estava tinha balão de oxigênio, bomba de fusão, desfibrilador, monitor cardíaco, tubo respirador e sonda. "Hoje pela manhã conversei com Heloísa e ela estava bem, conversando, estável. Uma paciente nessa situação não apresenta quadro clínico para internamento na UTI", afirmou Olga. "Ela foi provavelmente privilegiada por conta de sua representação política", acrescentou.