Marta iniciou a "campanha" no plenário no último dia 10, quando afirmou em discurso que sua proximidade à presidente Dilma Rousseff ajuda a Prefeitura a aumentar os programas sociais, sobretudo o que considera carente, de atendimento a idosos.
Nesse segundo discurso, a senadora começou elogiando o Programa Bolsa Família. Mas logo personalizou suas afirmações: "Eu fico louca da vida com o que ocorre em São Paulo, na minha cidade, porque estou vendo, senador Suplicy, depois de tantos esforços que fizemos na Prefeitura de São Paulo em fazer os cadastros...deixamos mais ou menos umas 120 mil famílias e hoje não existe uma família a mais". "Quer dizer, muito aquém do que poderia existir, se a cidade de São Paulo aderisse ao programa federal".
Seu ex-marido, o senador Eduardo Suplicy, dava os apartes elogiando o que ela deixou na Prefeitura. Para a senadora, é preciso abrir as benesses dos programas sociais a todos, sem exigir retorno dos beneficiados. "Nós temos, por exemplo, que evitar a fixação dos critérios de ingresso e de correção dos valores e de correção dos valores dos benefícios do Bolsa-Família", defendeu. Ela alega que, quando se propõe isso com base nos índices de mercado, "nós não conseguimos captar a evolução do custo de vida das famílias mais pobres".