As adesões ao novo partido vão extinguir a representação do DEM na Alerj. A única deputada eleita pela legenda nas eleições de 2010, Graça Pereira, foi uma das primeiras a anunciar que se filiará ao novo partido. A parlamentar, no entanto, tem pendências a resolver na Justiça Eleitoral. Na mesma sessão que aprovou o registro do PSD-RJ, o TRE-RJ condenou Graça Pereira pela prática de assistencialismo político e a tornou inelegível por três anos.
Ainda segundo Indio, o partido terá como prioridade inicial estruturar seus diretórios municipais. Além da capital, o PSD já está consolidado em outras seis das 92 cidades do Estado: Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Maricá, Rio Claro, São João de Meriti e Volta Redonda. Entre os 10 maiores colégios eleitorais do Estado, o partido ainda não está representado em cinco.
O presidente do PSD-RJ também estabeleceu como metas a consolidação da aliança com o governador Sérgio Cabral (PMDB) e a reeleição do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Para isso, o partido só deverá lançar candidatos a prefeito em cidades em que não competirá diretamente com o PMDB.
"Poderíamos ter candidatos em todas as cidades, mas preferimos disputar apenas com nomes viáveis. Mais do que lançar candidatos próprios, nosso objetivo será consolidar a aliança com Cabral", afirmou Indio.
PSDB mais fraco
O PSDB é outro partido de oposição que vem se enfraquecendo no Estado do Rio. Ex-presidente do diretório fluminense e prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito se filiou hoje ao PP do senador Francisco Dornelles.