O vice-prefeito negou nesse domingo que o PT municipal vá fazer coligação com o PSDB. “Mesmo com a resolução, nós achamos que não faz sentido o PT se unir aos tucanos, que estão na oposição da presidente Dilma”, argumentou. “Vamos conversar com todos os partidos da base aliada. Nós queremos o PSB mas é ele quem vai decidir”, enfatizou. Roberto Carvalho seria o nome natural para repetir a chapa com Lacerda, mas enfrenta dificuldades em função da defesa que vem fazendo da candidatura própria.
O presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, tem opinião diferente de Carvalho. “Para resolver o problema de Belo Horizonte não podemos engessar o partido em todo o Brasil”, disse ele, que é um dos pré-candidatos a vice-prefeito, além dos deputados Miguel Correa (federal) e André Quintão (estadual).
Recuo na regulação da mídia
O Palácio do Planalto agiu para tentar amenizar a eventual repercussão da decisão do PT de incorporar definitivamente à sua agenda a luta pela regulação da mídia no país, bandeira que tem rendido à legenda acusações de defesa da censura. Minutos após o presidente do PT, Rui Falcão, anunciar que o encontro votaria uma resolução – uma diretriz política – com as propostas do partido para o setor, os cerca de 1.300 delegados aprovaram o mesmo texto, mas a título de moção – ou seja, apenas de manifestação de apoio.
O PT aprovou ainda uma alteração no estatuto que limita a quantidade sucessiva de mandatos. A partir de 2014, vereadores e deputados não poderão exercer mais de três mandatos consecutivos pela legenda. Senadores só poderão ser reeleitos uma vez.