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Estado de Minas

Marta diz que é o nome mais forte para Prefeitura de São Paulo

Senadora comentou resultado de pesquisa que a coloca na frente na disputa pela capital paulista


postado em 05/09/2011 13:51 / atualizado em 05/09/2011 13:55

A senadora Marta Suplicy (PT) afirmou nesta segunda-feira não ter nenhuma dúvida de que seu nome é o mais forte de seu partido na disputa pela Prefeitura de São Paulo. "Fui para o segundo turno em todas (as eleições municipais) que disputei. Perdi as duas últimas, mas são situações de conjuntura", avaliou. "Eu não vejo a minha pré-candidatura esmorecer, eu vejo minha candidatura forte", disse ainda.

Marta comentou novamente a situação envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defende que o ministro da Educação, Fernando Haddad, seja o candidato do PT em São Paulo. Voltou a negar que exista conflito entre eles. ”O Lula é muito cordial. O Lula deixa sempre uma porta aberta nas conversas. Ele está se empenhando por um nome novo”, disse.

Segundo ela, “é uma característica do Lula pensar e propor ações às vezes dão certo, às vezes não dão. E é bom ter um líder que consegue propor ações que o partido pode aceitar ou não aceitar, mas é alguém que está sempre pensando. E que sempre está inovando, está tentando buscar soluções e isso um partido que não tem lideranças desse porte não caminha”.

Marta admitiu que o apoio de Lula influencia na decisão do partido. “A posição do Lula sempre influi, porque o Lula é o grande líder do partido. Claro que influi. Mas a gente tem que deixar o processo acontecer, o processo é soberano, e a conjuntura determina. Tem que esperar, tem que ter paciência”. A senadora lembrou ainda a amizade que mantém com o ex-presidente. “Na vida real, o conflito não existe, existe uma amizade muito sólida, de antes da fundação do PT”, declarou.

Liderança

Sobre pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira, em que ela aparece em todos os cenários com cerca de 30% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura, contra 2% de Haddad, a senadora avaliou que não se trata de recall por ter participado de outras eleições. “Acho que a nossa aprovação não é advinda de um recall de ter participado de eleição. É advinda de obra feita na cidade e isso é muito forte. Você tem marca e tem gente que tem coisas no seu cotidiano que são da nossa gestão”, disse. Marta comemorou ter um “índice consolidado” e avaliou que tanto ela como Haddad podem crescer com uma boa campanha.

Marta, que participa em São Paulo do seminário Brasil Metropolitano, parceria entre ela e a Universidade Mackenzie, negou qualquer interesse eleitoral no evento. “Tudo que eu fizer pode ser interpretado do mesmo jeito”, afirmou. Segundo ela, trata-se de um trabalho como senadora, que surgiu da experiência como prefeita. “É muito difícil você administrar uma capital como São Paulo, que é uma metrópole gigantesca”, acrescentou.

De acordo com ela, há dificuldades de saber o que é responsabilidade de cada um dentro de uma metrópole, o que dificulta resolver questões como transporte, lixo e segurança. “Então como senadora eu estava acalentando há muito essa ideia de propor algo nessa direção. Seja projeto de lei, seja uma PEC, mas tem muitas dúvidas sobre o que fazer, qual é a melhor proposta. Então, quando você tem dúvidas, o melhor é ouvir as pessoas que mais entendem, que mais estudam, e nós temos muita gente que estuda isso no Brasil”, explicou.


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