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Estado de Minas

Dilma visita BH antes do previsto

Presidente participará da festa que marcará a contagem regressiva de mil dias para a Copa


postado em 11/09/2011 07:08

Além da visita marcada para o dia 27, quando estão previstos os anúncios da liberação de verbas para as principais obras de infraestrutura de Minas, Belo Horizonte pode receber a presidente Dilma Rousseff esta semana. Quinze dias depois de passar pela cidade a caminho de Jeceaba, na Região Central do estado, onde participou da inauguração de uma usina siderúrgica, a presidente deve estar presente na capital para a festa que marcará os 1 mil dias para o início da Copa do Mundo de 2014.

O evento agendado para sexta-feira estava programado para o Rio de Janeiro, onde já está confirmada a realização da final e a festa de encerramento da competição. Com os funcionários que trabalham na obra de reforma do Maracanã em greve há mais de 10 dias, a Fifa voltou suas atenções para Belo Horizonte como principal candidata para receber a festa que iniciará a contagem regressiva para o Mundial de Futebol.

Segundo o presidente do Comitê Executivo Organizador da Copa em BH, Thiago Lacerda, a decisão oficial ainda não está confirmada e será oficializada somente no início da semana, depois de avaliação da entidade esportiva. A festa deverá contar com a presença da presidente Dilma, do ministro do Esporte, Orlando Silva, de Pelé e de representantes da Fifa, que já se mostraram satisfeitos com o andamento das obras no Mineirão durante visitas realizadas no mês passado.

A capital mineira surgiu como principal opção por ser uma das cidades-sedes com o cronograma avançado na reforma do estádio. Por isso, seria o local ideal para passar uma imagem positiva em relação ao andamento das obras para a Copa. Belo Horizonte, ao lado de São Paulo e Brasília, continua na briga para ser a sede da abertura da competição e espera definições da Fifa, que deve anunciar em outubro o local da primeira partida.

Impasse

Na capital fluminense, as obras foram paralisadas depois que os operários entraram em greve, reivindicando melhores condições de trabalho, troca da empresa que fornece a alimentação, melhorias na refeição e pagamento imediato da cesta básica de R$ 180. Na semana passada, a audiência entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada do Rio de Janeiro (Sitraicp) e o Consórcio Maracanã Rio 2014 (formado pelas construtoras Delta, Odebrecht e Andrade Gutierrez) terminou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). As empresas pediram que o tribunal considerasse a greve abusiva, mas o sindicato conseguiu um prazo de uma semana para apresentar as justificativas formais sobre a paralisação.


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