"Temos que esclarecer que não se resolve tudo com a gestão. Não resolve não, se conta nos dedos da mão os países desenvolvidos que conseguiram fazer saúde universal, gratuita e de qualidade", completou Dilma.
Questionada se ela vetaria a regulamentação da Emenda 29 caso a aprovação no Congresso inclua um novo imposto, Dilma disse que precisaria estudar a situação. “Eu teria que ver que imposto é, dependendo do que se trata. Não posso te responder teoricamente.”
Ao ouvir a sugestão de aprovação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), a presidenta considerou que o valor não seria o suficiente. “A CSS é 0,01% e é muito pouco, somente este ano nós aumentamos em R$ 10 bilhões o gasto na saúde.”
A presidenta voltou a citar que os gastos per capita em saúde no Brasil são 42% menores do que os aplicados na Argentina. Ainda segundo a presidenta, a saúde pública investe duas vezes e meio menos do que o setor privado de saúde.