Ele evitou, entretanto, comentar nomes para uma possível sucessão. “O lugar não está desocupado. Não tem nome nenhum”, disse.
Ele afirmou ainda que os pedidos de outros parlamentares do partido para que Novais deixasse o cargo quando surgiram as primeiras denúncias não refletem a posição do PMDB. “Isso é uma posição isolada, pontual. Não é a posição da bancada do PMDB.”
Pedro Novais enfrenta denúncias em seu ministério há mais de um mês. A Operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu 36 pessoas acusadas de fraudes em licitações. Entre os presos, estava o então secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa. O Ministério Público denunciou por peculato e formação de quadrilha quatro pessoas envolvidas no esquema.
Esta semana, novas denúncias surgiram na imprensa. De acordo com as denúncias, Novais pagava os salários de uma governanta com dinheiro público e um servidor da Câmara dos Deputados servia de motorista particular para a mulher do ministro.