Na segunda-feira, a presidenta se reúne com Michelle Bachellet, ex-presidenta do Chile e chefe da agência ONU Mulher. Em pauta os esforços conjuntos que podem ser desenvolvidos para incentivar a participação das mulheres em ações políticas e institucionais no mundo.
Também no dia 19, a presidenta participa da reunião sobre doenças crônicas não transmissíveis cujo objetivo é discutir a prevenção e o controle no mundo com foco nos desafios sociais e econômicos.
Nesta reunião, Dilma mostrará as políticas desenvolvidas no Brasil e o que tem sido feito para que a população tenha acesso ao tratamento e cuidados com a saúde. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanha a presidenta no encontro.
Na terça-feira, Dilma se reúne com Obama e Sarkozy, além de participar dos debates do grupo denominado Governo Aberto – que engloba 60 países que se comprometem a discutir e executar políticas públicas transparentes.
Nas reuniões com os presidentes norte-americano e francês, Dilma pretende, segundo assessores, conversar sobre temas bilaterais, mas também questões que afetam a comunidade internacional como um todo. A presidenta também tem encontros marcados com os presidentes do México, Felipe Calderón, e da Nigéria, Goodluck Jonathan, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
Na quarta-feira, o dia será dedicado à abertura da 66ª Assembleia Geral da ONU. Segundo assessores, Dilma pretende, em seu discurso, mencionar os efeitos da crise econômica internacional, a preocupação com os conflitos nos países muçulmanos, a necessidade de adotar medidas que levem ao desenvolvimento sustentável – lembrando a Conferência Rio%2b20 que ocorrerá em 2012 no Rio de Janeiro – e a defesa da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Na quinta, a presidenta retorna para o Brasil. Mas antes conversará sobre uma das principais preocupações da comunidade internacional: a segurança nuclear. As atenções se redobraram depois dos acidentes radioativos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, em março deste ano, no Japão. Também no dia 22, Dilma conversará sobre a necessidade de os líderes mundiais se comunicarem antes de tomar decisões e partir para a ação – a denominada diplomacia preventiva.
Dilma viaja para Nova York acompanha pelos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Saúde, Alexandre Padilha; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; dos Esportes, Orlando Silva, da Comunicação da Presidência da República, Helena Chagas, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.