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Estado de Minas

Juízes de Minas protestam por reajuste salarial e melhores condições de trabalho


postado em 21/09/2011 15:06 / atualizado em 21/09/2011 18:42

*Atualizada às 18h44


Magistrados em ato na porta do Fórum, em BH (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press )
Magistrados em ato na porta do Fórum, em BH (foto: Marcos Michelin/EM/DA Press )
A escadaria do Fórum Lafayette, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de em Belo Horizonte, foi local de manifestação de cerca de 40 juízes estaduais, no início da tarde desta quarta-feira. No dia nacional da magistratura, comemorado neste 21 de setembro, os juízes da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) pediram correção salarial de 14,7%, assessores para auxiliar o trabalho de magistrados de Primeira Instância e maior segurança, por exemplo. Os juristas alegam que com a inflação, os salários já estão defasados em pelo menos 5%.

Os protestos foram realizados em todo o país, com destaque para Brasília, onde membros da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público da União (FRENTAS) e representantes do Ministério Público de Minas Gerais marcham do prédio do Congresso Nacional até o Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando melhores condições de trabalho e de remuneração. “Queremos discutir com o aparato de segurança pública mecanismos que possam garantir nossa integridade”, disse o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Cesar Mattar Júnior.

Segundo Mattar Júnior, casos como o de promotores assassinados no Pará e o da juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro, têm preocupado as entidades de classe e devem servir de alerta a todas as autoridades públicas do país. “Não se pode conceber segurança ao cidadão se o próprio promotor ou juiz está acuado”, observou.

No Senado, o presidente José Sarney (PMDB-AP) recebeu a pauta de reivindicações e declarou apoio aos manifestantes, após recebê-los no gabinete. Sarney falou sobre a importância de garantir segurança aos magistrados e da necessidade de reposição salarial para a categoria. “Contem comigo. Sempre fui solidário à categoria e estou pronto a ajudar. Se o juiz não tem segurança, a sociedade também não tem.” O mesmo manifesto foi entregue ao presidente do STF, Cezar Peluso, ainda na tarde desta quarta.


Com Agência Brasil 


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