O presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, disse nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, que "em nenhum lugar do mundo" a Comissão da Verdade se prestou, nas suas competências, a promover responsabilização judicial". A afirmação foi uma resposta às críticas de setores mais esquerdistas à falta de poder punitivo da Comissão da Verdade, aprovada pela Câmara Federal no dia 21 de setembro.
Paulo Abrão afirmou ainda que a nova instituição trabalhará em profunda integração com a Comissão de Anistia, que tem o maior acervo de registros da ditadura "porque ali está o acervo das vítimas". Ele, que também é Secretário Nacional de Justiça do ministério, esteve na capital mineira para o lançamento de um programa de combate à pirataria em parceria com o município.