O PSD teve seu registro aprovado nessa terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tornando-se o vigésimo oitavo partido no Brasil com registro definitivo. A legenda, segundo seu líder na Câmara, deverá iniciar sua atuação com uma bancada de cerca de 50 deputados, ocupando a terceira posição na Casa. No Senado, o partido tem dois senadores.
Campos, que foi eleito pelo DEM, disse ainda que o quadro inicial do partido deverá ser formado por 19 deputados eleitos pelo Democratas, oito do PP, quatro do PR, quatro do PMN, três do PPS, três do PMDB, dois do PTB, dois do PSC e um do PSDB, um do PV e um do PCdoB.
O líder do PP, deputado Agnaldo Ribeiro (PB), no entanto, não confirma a saída de oito deputados para o novo partido. Ele declarou que está trabalhando para a manutenção de todos os deputados nos quadros do PP, mas admite que o partido poderá perder de dois a três deputados para o PSD.
Os deputados que estão migrando para o PSD e que quiserem disputar as eleições municipais do ano que vem têm até os primeiros dias de outubro para pedirem a desfiliação das legendas pelas quais se elegeram e ingressarem na nova agremiação partidária.
Hoje, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza, disse que vai convidar o PSD formalmente para fazer parte da base de apoio ao governo. Ele informou que já começou as conversas sobre o assunto com o deputado Guilherme Campos. “Minha expectativa é que eles façam parte da base de apoio ao governo, porque a maioria dos deputados votou conosco nas questões propostas pelo governo até o momento”.