Após participar da Convenção, entretanto, Kassab disse que ainda não definiu o apoio a um candidato. "O PDT é um partido aliado no governo (municipal) e acho correto e legítimo o PDT ter um candidato", disse a jornalistas. "Porém, existem as alianças, e no momento certo elas serão examinadas", complementou o político lembrando os diversos partidos que compõem a base aliada do governo municipal.
Kassab destacou que essas alianças podem ocorrer no primeiro ou no segundo turno e que é natural que os partidos optem por indicar candidatos próprios. O mesmo poderá ser feito pelo PSD, o partido recém-criado pelo prefeito paulistano. Essa possibilidade, entretanto, deve ser descartada caso José Serra, do PSDB, resolva se candidatar. "Se ele for candidato, terá meu apoio", destacou.
O prefeito também pontuou outros nomes para os quais daria seu apoio. É o caso do senador Aloysio Nunes, do PSDB; do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que ingressou no PSD; do Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge; e do secretário municipal de Planejamento, Francisco Vidal Luna. Todos eles, segundo Kassab, resistem à ideia de se candidatarem.
Questionado sobre a possibilidade de Aloysio Nunes deixar o PSDB e ingressar no PSD, Kassab afirmou que teria orgulho em tê-lo no partido, mas afastou a possibilidade. "Já vi declarações de que ele ficará no PSDB", ressaltou.