"Nós iríamos votar o projeto do senador Wellington Dias , que é um projeto sobre o qual há acordo entre diversos estados, antes do veto, mas, na realidade, com a pauta trancada, não temos condições de votá-lo". Dessa forma, Sarney disse que uma alternativa é esperar que as MPs sejam votadas para só então analisar o projeto de Wellington Dias, que trata de novas regras de distribuição dos royalties entre estados produtores e não produtores.
Sarney destacou que a promessa que fez aos prefeitos que estiveram em setembro no Congresso, de submeter o veto à votação o mais rápido possível, está mantida. Segundo ele, se amanhã o assunto não for resolvido pelos líderes, o veto será votado na quarta-feira. O presidente da Casa ressaltou que, de qualquer forma, a decisão "será colegiada".
Quanto a uma possível vinda do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para pedir o adiamento da votação, Sarney disse que prorrogar a análise não é uma decisão sua, "mas que envolve toda a Casa e os interesses das prefeituras".