"Hoje vivemos um momento importante, porque a (presidente) Dilma (Rousseff) demitiu ministros e demonstrou disposição para combater a corrupção. Enquanto o (ex-presidente) Lula não quis demitir por corrupção nem o Waldomiro (Diniz), que era subchefe da Casa Civil, a Dilma demitiu o chefe (da Casa Civil, Antonio Palocci), que é amigo dela. Mas o presidente do Brasil é escravo da governabilidade, e já falaram que ela vai ficar sem apoio se continuar (a combater a corrupção). É importante mobilizar (a sociedade) contra a corrupção, mas com objetivos específicos", disse.
Atos contra corrupção não podem ser 'genéricos', diz Pedro Simon
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou, nesta segunda-feira os atos realizados recentemente contra a corrupção em Brasília, no Rio e em outras capitais precisam ter um objetivo específico para surtir efeito. "Os atos de combate à corrupção são fundamentais, mas não podem ter um objetivo genérico. Para mobilizar (a sociedade) é preciso ter uma bandeira mais definida", disse, sem sugerir qual poderia ser esse objetivo. "Vamos debater", completou. Simon discutiu o tema durante palestra na sede carioca do IAB (Instituto dos Advogados do Brasil). "Durante a ditadura militar havia muita gente na oposição, mas cada um defendia uma coisa. Uma corrente defendia a luta armada, outra era contra. Quando decidimos que o primeiro objetivo seria lutar por eleições diretas, conseguimos unir grupos heterogêneos e a coisa fluiu. No impeachment do Collor foi a mesma coisa, havia um objetivo comum."
"Hoje vivemos um momento importante, porque a (presidente) Dilma (Rousseff) demitiu ministros e demonstrou disposição para combater a corrupção. Enquanto o (ex-presidente) Lula não quis demitir por corrupção nem o Waldomiro (Diniz), que era subchefe da Casa Civil, a Dilma demitiu o chefe (da Casa Civil, Antonio Palocci), que é amigo dela. Mas o presidente do Brasil é escravo da governabilidade, e já falaram que ela vai ficar sem apoio se continuar (a combater a corrupção). É importante mobilizar (a sociedade) contra a corrupção, mas com objetivos específicos", disse.
"Hoje vivemos um momento importante, porque a (presidente) Dilma (Rousseff) demitiu ministros e demonstrou disposição para combater a corrupção. Enquanto o (ex-presidente) Lula não quis demitir por corrupção nem o Waldomiro (Diniz), que era subchefe da Casa Civil, a Dilma demitiu o chefe (da Casa Civil, Antonio Palocci), que é amigo dela. Mas o presidente do Brasil é escravo da governabilidade, e já falaram que ela vai ficar sem apoio se continuar (a combater a corrupção). É importante mobilizar (a sociedade) contra a corrupção, mas com objetivos específicos", disse.