O PSD pretende formar uma bancada de 55 deputados, o que tornaria a legenda a terceira maior força da Câmara, depois de PT e PMDB.
A legislação brasileira permite que parlamentares deixem os seus partidos desde que seja para criar uma nova legenda. A mudança deve ser feita até um ano antes de uma eleição, se quiserem sair candidatos pela sigla.
Idealizador e presidente nacional do PSD, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, conseguiu ontem novas adesões ao partido na capital paulista. A vice-prefeita Alda Marco Antônio (PMDB) e os vereadores Antonio Goulart (PMDB) e Davi Soares (PSC) confirmaram a adesão ao partido do prefeito.
“A mudança foi necessária. Tenho que defender essa administração que o PMDB ajudou a eleger”, afirmou a vice-prefeita. A candidatura do PMDB à Prefeitura no ano que vem, com o deputado Gabriel Chalita, será de oposição ao governo municipal.
Os três eram cotados para migrar para o PSD desde que a primeira leva de vereadores assinou a ficha de filiação, antes mesmo de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizar o registro da sigla, na semana passada.
Com as novas adesões, o PSD supera o PSDB e passa a ter nove vereadores. Até sexta-feira, o número pode chegar a dois dígitos. Toninho Paiva, hoje no PR, tem conversado com Kassab e com os vereadores que ajudam o prefeito a atrair colegas.