Em entrevista à reportagem, Magela destacou que, em 2008, "o apoio foi dado em função do que a aliança representou em termos de mudança das gestões anteriores do PT, as quais criticamos há cerca de 20 anos". "Caminhamos para superar as heranças ruins da cidade de Belo Horizonte", completou. Para ele, há questões 'abandonadas' que merecem a atenção da prefeitura.Por exemplo, o metrô na capital, a preocupação com a geração de empregos, desenvolvimento econômico, popularização da cultura, implantação de coleta seletiva, ampliação da política de vilas e favelas, entre outros.
Sobre a possível união entre o PSB e o PSDB, o presidente municipal do PPS afirmou que não cabe à legenda interferir nas negociações do proponente. "Nossa cultura partidária diz o seguinte: quem convida faz seus parceiros e cabe a nós aceitar ou não", disse. "Essa visita do Marcio Lacerda representa o início das conversar internas do partido e coma sociedade. A princípio, nosso ponto de partida é a aliança com eles".
A comissão executiva municipal do PPS irá apresentar o pedido do prefeito ao Diretório Municipal da legenda e posteriormente convocar nova reuniião para formalizar a resposta sobre uma possível coligação para as eleições do ano que vem.