O prefeito teria dito a tucanos que não se pode fechar as portas de uma eventual aliança e que as duas siglas devem manter um diálogo permanente. A expectativa é de que o prefeito reafirme esse discurso nessa sexta-feira ao secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, em reunião na capital paulista. A avaliação tanto de membros do PSD como do PSDB é de que uma eventual aliança entre os dois partidos evitaria uma maior fragmentação do cenário eleitoral em São Paulo.
A atual dificuldade na costura de um acordo está na definição do candidato que representaria a aliança na disputa municipal. O prefeito tem defendido, segundo aliados, o nome do vice-governador de São Paulo, o que não tem agradado a tucanos, que não pretendem abrir mão de uma candidatura própria na corrida eleitoral. Uma solução para o impasse, na avaliação de integrantes do PSD e do PSDB, seria o lançamento da candidatura do ex-governador José Serra, que tem negado publicamente a pretensão de entrar na disputa.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, que também estava presente no evento de hoje, afirmou ser possível uma aliança entre as duas siglas. O também pré-candidato tucano à disputa municipal destacou, contudo, que uma conversa nesse sentido precisa ser conduzida pelo presidente municipal do PSDB em São Paulo, Julio Semeghini.