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Estado de Minas

Afirmação de Aécio por 2014 aumenta pressão no PSDB por prévias


postado em 11/10/2011 11:00 / atualizado em 11/10/2011 11:31

Aécio disse que estará pronto para enfrentar Dilma ou Lula em 2014 (foto: Paulo de Araújo/CB 27/09/2011 )
Aécio disse que estará pronto para enfrentar Dilma ou Lula em 2014 (foto: Paulo de Araújo/CB 27/09/2011 )
A articulação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para disputar a Presidência em 2014, explicitada em entrevista ao Jornal O Estado de S. Paulo com a declaração do mineiro de que está preparado para enfrentar tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto a presidente Dilma Rousseff, provocou reação imediata de dirigentes tucanos em defesa de prévias.

Expoente do grupo serrista do PSDB, o senador Aloysio Nunes (SP) defendeu ontem eleições prévias no partido para escolher o candidato tucano a presidente em 2014. Ao elogiar a forma como Aécio Neves anunciou a pretensão de disputar a corrida presidencial, Aloysio destacou a prudência do mineiro, “deixando em aberto um leque de candidaturas”, entre as quais a do ex-governador José Serra.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, endossou as ponderações do serristas. “Temos também o Serra, que já foi nosso candidato na última eleição, e os governadores Marconi Perillo e Beto Richa. A democracia começa dentro de casa. É preciso um processo interno de escolha e é esse processo interno que legitima o candidato para que depois ele vá buscar o voto na sociedade”, disse Alckmin.

Aécio e o governador de São Paulo concordam que o timing da definição da candidatura a presidente é “o alvorecer de 2013”, mas Aloysio diz que está mais preocupado com a forma de escolha que com a data. “Sou favorável a uma prévia para valer, que dê total legitimidade à escolha”, disse o senador, convencido de que o processo facilitaria a união do partido em torno do candidato pela forma “absolutamente incontestável” de definir o nome.

Alckmin, por sua vez, não fez comentários sobre regras das prévias. “Entendo que a escolha, como o Aécio mesmo disse, não é agora. Isso deve ocorrer a partir de 2013, mas acho que é muito bom para o País ter pessoas preparadas, com experiência, com espírito público para disputas de grande responsabilidade”, disse o governador paulista.


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