Além de o primeiro lugar ter sido obtido pela Propeg, o segundo pela Nova S/B e o terceiro pela Leo Burnett, a Secom definiu ainda as três outras colocadas: a DDB Brasil, em quatro lugar, a DPZ, em quinta e a Agnelo Pacheco, em sexto. Atualmente, as três empresas que prestam serviço de publicidade ao governo federal são a Propeg, a 141 Soho Square e a Matisse.
A Nova S/B que está entrando agora para o processo tem entre os seus clientes a prefeitura de São Paulo, o governo do Rio de Janeiro, o BNDES e a Caixa Econômica Federal. Um de seus sócios, Bob Vieira da Costa foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, no governo de Fernando Henrique Cardoso, além de ocupar dois outros cargos no governo tucano em São Paulo.
A Leo Burnett tem a maioria dos seus clientes na iniciativa privada. Entre eles estão Fiat, Nova Schin, Samsung e Emirates. A Propeg, que ficou em primeiro lugar nesta disputa é da Bahia e além do governo federal, presta serviço também para o Ministério da Saúde, para a OI e para o governo do Ceará.
No dia 24 de outubro está prevista a abertura dos envelopes com os preços, quando o processo deverá ser definitivamente encerrado, com o anúncio das vencedoras. Abre-se, então, um prazo de cinco dias para recursos. Findo este prazo, o processo estará finalizado.
Apesar de ainda os preços não terem sido divulgados e da possibilidade de recurso, o Planalto não acredita que haja qualquer tipo de mudança no resultado das empresas vencedoras do processo de licitação. A Secretaria de Comunicação da Presidência recebeu, ao todo, propostas de 28 agências de publicidade para disputar a licitação. As empresas que discordarem do resultado têm cinco dias úteis para apresentar recurso.