O enviado da prefeitura nessa sexta-feira à Câmara para seguir com as negociações, o gerente técnico-consultivo Leonardo Castro, por pouco não presenciou troca de tapas entre o líder do governo, Tarcísio Caixeta (PT), e o vereador Cabo Júlio (PMDB) durante reunião, pela manhã, no gabinete do presidente da Casa, Leo Burguês (PSDB).
O peemedebista teria ficado irritado depois que Caixeta disse que os acertos do dia anterior, em relação à desistência da prefeitura de aumentar a verticalização da cidade, ainda tinham que ser discutidos. O líder do governo nega que tenha feito a afirmação. O petista, no entanto, foi retirado das negociações e um grupo formado pelo peemedebista, pelo presidente da Casa e pelo vereador Alexandre Gomes, do mesmo partido de Lacerda, saíram da Casa para um almoço com integrantes da prefeitura. Voltaram com a promessa de que o acordo do dia anterior estava valendo.
Na quinta-feira, a reunião entre uma comissão de vereadores e integrantes do Executivo havia decidido por votar 17 projetos. A promessa ficou pela metade. Na sessão dessa sexta-feira os vereadores mantiveram quatro vetos do prefeito Marcio Lacerda e aprovaram oito projetos, entre os quais o que dá ao Hospital do Barreiro o nome do ex-prefeito de Belo Horizonte, Célio de Castro.
Foi aprovado ainda projeto que altera a composição do Conselho Municipal Antidrogas, que passará a contar com a representação da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, Secretaria Municipal Adjunta de Esportes, Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social e Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial. Também farão parte do Conselho representantes de universidades, com estudos ligados à questão das drogas.