O líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) também reagiu. "O governo não deve ser ponte para beneficiar agentes públicos ou partidos. O PC do B, de acordo com o seu próprio militante, transformou o Ministério do Esporte em um espaço para arrecadar e fazer caixa dois de campanha. E quem se tornou o grande operador disso tudo foi o próprio Orlando Silva", afirmou ACM Neto.
O líder do PPS na Câmara e secretário-geral do partido, Rubens Bueno (PR), informou que o partido formalizará um pedido de investigação na procuradoria na segunda-feira à tarde. "As revelações são estarrecedoras, o que exige do Ministério Público rápida e aprofundada investigação de toda essa sujeira, que cobre de lama o governo Dilma", disse Bueno. O líder também vai pedir que o ex-ministro do Esporte e governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, também citado na reportagem da revista Veja como um dos beneficiários do suposto esquema de desvio de dinheiro, apresente explicações.
O líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), defendeu rigor e cautela. Ele considera que Orlando Silva deve ser o maior interessado em explicar e provar que as declarações do ex-parceiro não tem fundamento. "O ministro também deve explicar por que, chantageado, como afirma, não tomou medida preventiva junto ao Ministério Público ou à polícia", disse.